Episódio 4 do Stone Summit discute estratégias para fortalecer a cadeia de valor da rocha

Com um debate que destacou a importância da consolidação de uma política comercial para o setor de rochas, mais um episódio do Stone Summit foi transmitido ao vivo para profissionais de todo o Brasil na noite desta quarta-feira (28). A estrutura, montada na sede da Qualitá Group, recebeu os mediadores e os convidados do evento para discutir como agregar valor e fomentar o crescimento do setor de rochas através do fortalecimento de uma cadeia de valor.

Responsável por mediar a transmissão junto com a Diretora da Milanez & Milaneze, Flávia Milaneze, o Diretor da Qualitá Sul, Raphael Oliveira, abriu o evento destrinchando o conceito de ‘cadeia de valor’, que ele descreveu como “boas práticas em prol de entregar benefícios para o consumidor”. 

“É importante que os elos dessa cadeia de valor estejam unidos, pois um elo sozinho é fraco. Elos com uma solda forte é que fazem a diferença”, pontuou. Raphael também comentou sobre a necessidade de se educar o consumidor através da geração de conteúdo. “Consumidor educado sabe o valor das coisas. Mas, como educar? Primeiro é preciso adquirir conhecimento, entender o que são os minerais, os bilhões de anos e processos que as rochas passam antes de podermos lapidar e entregar ao consumidor esse produto”, completou.

A troca de informações e geração de conteúdo é muito importante não só para educar o cliente, mas também para transmitir informações e fazer com que elas cheguem a todos os elos da cadeia. Para o Diretor de Marketing e Vendas da Granos, David Silveira, o primeiro passo é entender o cliente. “A primeira coisa para gerar valor para o nosso material é entender as dores do cliente, para então voltar na cadeia e trabalharmos. A fraqueza dos elos atrapalha o transporte da informação nesse processo”, comentou.

O Diretor de Marketing da Alicante, José Roberto Codato, levantou o debate sobre a relevância da organização e união das empresas, com suporte das associações de classe: “Não estamos querendo criar uma cadeia. A cadeia existe, ela precisa ser organizada. Precisamos de associações que possam buscar recursos para investir na cadeia e levar ao consumidor o que é a pedra – através de educação, conteúdos, participação em eventos”.

Também participaram do episódio o CEO da GS Mármores, Guto Bedetti, e a Diretora da Nordeste Mármores, Katiane Passos, que trouxeram suas perspectivas no relacionamento com os clientes e fornecedores e ressaltaram a relevância e o papel de cada integrante da cadeia de valor, desde as grandes indústrias até os distribuidores.

Katiane apontou que as grandes indústrias e as marmorarias precisam trabalhar em conjunto. Para ela, todos os elos da cadeia têm a mesma importância. “Como seria se os marmoristas tivessem liberdade com os donos de indústria, a ponto de, com uma política comercial, conseguirem pensar juntos um projeto? Hoje, temos um caminho aberto de diálogo, de poder ligar para quem quer que seja e fazer um projeto juntos, com clareza e transparência. É pensar o que pode ser feito para que cresçamos juntos, um passo de cada vez”, defendeu.

Já Guto, acompanhando os outros convidados, também destacou a importância de se buscar conhecimento sobre os materiais, deixando claro para o consumidor os diferenciais e vantagens dos produtos naturais. “A pessoa que trabalha com o material natural precisa dar o valor que o produto merece. Quando inicio um projeto com um arquiteto ou qualquer outra pessoa, acho muito importante entender o produto, buscar conhecimento. A rocha natural veio para ficar. Não tem nada igual! As pessoas tentam copiar, mas, o produto natural é inigualável”, concluiu.

O Stone Summit é uma iniciativa da Milanez & Milaneze, realizadora da Vitoria Stone Fair e da Cachoeiro Stone Fair, juntamente com as entidades setoriais Sindirochas e Centrorochas e tem apoio do Simagran CE, SinRochas MG, Revista Rochas, Cetemag e Rochativa. O quarto episódio contou com patrocínio do Sebrae-ES e da empresa italiana Pedrini S.p.A.

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